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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Houses of the Blooded

Em Houses of the Blooded, você joga com um aristocrata ven pertencente a uma das casas nobres apresentada no cenário (são tais casas “do sangue” que dão nome ao jogo, aliás). Mas o que raios é um ven, você pergunta. São uma raça de gente antediluviana, mui similar ao Homo sapiens, de pele morena; você já deve ter ouvido falar dos “primos” mais populares, os lemurianos e os atlanteanos. Os ven de fato existiram — ou, pelo menos, figuram em textos antigos suficientes para se tornarem objeto de estudo sério. John Wick tomou gosto pelos tais ven e, munido do conhecimento adquirido em suas leituras, resolveu fazer um RPG sobre eles. Não que o RPG se proponha a qualquer fidelidade histórica — assim como 7th Sea e Legend of the Five Rings não são retratos realistas das épocas e civilizações reais em que se inspiram, Houses of the Blooded não se propõem a ser fiel ao que se sabe sobre os ven.

Em vez disso, a fidelidade é para com a literatura ven, em três sabores distintos: os “livros de travesseiro” — literatura orientada geralmente às mulheres, que se diz escrita por nobres escondidos sob pseudônimos —, as peças de teatro — populares, visto que o nível exagerado de violência presente nelas não seria apropriado a audiências nobres (que mesmo assim apreciavam tais peças, mesmo que secretamente — e a ópera, com suas tramas grandiosas e personagens maiores-que-a-vida. Destas fontes, o resultado são personagens aristocráticos e traíras, envolvidos em doses massivas de ritual, romance, vingança, duelos, envenenamento e outras atividades igualmente edificantes.

Nobre significa que o personagem é o cabeça de um feudo, com todas as responsabilidades que isto acarreta. Esta é uma das facetas “anti-D&D” do jogo: os personagens não são mercenários nômades sempre dissociados da Lei (que costumam desrespeitar sem quaisquer conseqüências adversas), hermeticamente isolados das intrigas de alto escalão e sempre à cata de uns tostões para torrar em espadas com bônus. É o oposto: os personagens são figuras importantes e influentes e, dada a responsabilidade que vem com o título, não podem sair por aí matando gente e se lixando para as conseqüências da Lei. Na verdade, eles podem, e o fazem, mas devem ser sutis, se valendo de esperteza e brechas na Lei presente no cenário. (Que, aliás, para as situações relevantes ao tema do jogo, são bem detalhada.)

Outro anti-D&Dismo: os personagens envelhecem. Eles não têm eternamente 25 anos, ficando “melhores” à medida que inviabilizam metabolicamente hordas de criaturas. O jogo se divide em estações (de maneira semelhante ao Mouse Guard), cada uma com particularidades que afetam o personagem (que vai envelhecendo, mas ficando mais habilidoso e astuto) e o feudo que ele controla (que possui produção agrícola, entre outras coisas).

Uma ótima leitura a todos!!!

BIBLIOTECA DO LIVREIRO - HOUSES OF THE BLOODED

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